Très cher(e)s ami(e)s,
Venus des quatre coins du globe, vous êtes aujourd'hui plusieur milliers à vous connecter sur mon blog chaque année. Vos messages - reçus via site officiel - sont de plus en plus nombreux. Je fais vraiment de mon mieux pour y repondre individuellement, malheureusement, vous vous en doutez bien, c'est honnêtement impossible. C'est un peu une grande «gifle» agréable à recevoir. En ce temps d'humeur festive, on a tous une mission en tête : souhaiter un Joyeux Noël à tous ceux et celles qui occupent une place de choix dans nos pensées, vous en faites tout simplement partie et je vous en remercie !
Je profite donc de mon peu d’Internet pour vous présenter à tous et à toutes mes voeux les plus chaleureux pour un Noël harmonieux, sans oublier, bien sûr, une pensée particulière à tous ceux et celles qui passent Noël à l'hopital ou autrement froissés (quelle qu'en soit la raison) !
Une fois de plus, Joyeux Noël à vous tous !
Laetitea
12.20.2012
10.24.2012
A TELEVISÃO EM 2013
Uma vez mais, um aparelho doméstico convertido, para muitos, a partir da sala, em "espinha dorsal" do lar, pode alterar por completo as vidas dos portugueses. A televisão, em torno da qual se construiu parte da nova sociedade, muda de rosto, e vai converter-se num aparelho imprescindível; mais ainda, se possível, do que já é hoje. No entanto, o último estertor do velho meio não resulta apenas dos progressos da tecnologia. Mas vamos por partes:
É certo que a convergência entre TV e Internet e a aplicação de linguagens digitais à emissão tradicional implicam toda uma nova forma de ver as coisas. Obedecendo à extração conclusiva dos diversos tópicos debatidos num colóquio, na passada semana em Paris, o protagonismo do aparelho receptor pode levá-lo a converter-se no centro de todas as comunicações do lar. Nele, segundo alguns cálculos, coincidirão os interesses, as projeções e os cataclismos de nada menos do que cinco indústrias: o negócio televisivo em si, as telecomunicações, a informática, a electrónica de consumo e finalmente a Internet. De facto, o aparelho que antes apenas servia para receber sons e imagens agora é a peça central de todo o tipo de estudos e, consequentemente, de operações, desde a educação interactiva até ao controlo das emoções, passando, incontornavelmente, pela cibernavegação ou videoconferência. O método é simples. Imaginemos um cenário possível. O leitor (do blogue) está a ver o seu programa desportivo favorito (futebol, acertei?) e sente uma tentação súbita e incontrolável (...) de comprar uma camisola igual à do nosso craque madeirense. Bastar-lhe-à mover o telecomando, fazendo coincidir a seta com o Cristiano e carregar num determinado botão. Com um gesto ligeiramente diferente, poderá então ler uma biografia do jogador, navegar pela Internet em busca de outros fãs e/ou pedir ao terminal que o ligue por videofone a um amigo, a quem poderá, perguntar a opinião sobre a última grande penalidade marcada pelo árbitro, por exemplo.
Todo isto e não só faz parte do novo conceito de "portal TV", no qual estão atualmente empenhadas dezenas de empresas. Trata-se obviamente de sistemas de televisão interativa em banda larga. Afastada dos habituais ratos e feixes de infravermelhos, a aposta passa por uma interface que seja imediatamente compreensível pelo espectador comum, com recurso a um menu intuitivo apresentado no próprio ecrã (tela ou monitor, como queira). Porém, por muito prometedor que pareça o futuro (neste sentido), a prosaica realidade encalha noutros detalhes e lembra que as coisas não são assim tão simples. No entanto, há outros fenómenos relacionados com o meio televisivo que, sem assento direto nas tecnologias, propiciam a mudança. A forma de fazer televisão e, sobretudo, a forma de vê-la, tornaram-se obsoletas. Do ponto de vista do utilizador (termo importado do mundo da informática, e que tenderá a substituir os de "espectador" ou "telespectador"), a transmissão será completa, havendo inclusivamente alguns analistas que chegam a falar de uma nova espécie, chamamos-lhe Homo teledudens, capaz de tirar todo o partido da "caixinha mágica". Um conceito que encontra eco na intenção de alguns dos novos ideólogos deste meio.
O elevado conteúdo lúdico da nova televisão é precisamente um dos fenómenos mais notórios da transformação em curso. A Televisão já não é (já não é para alguns e deixará de ser para a maioria dentro de algum tempo) principalmente um meio de comunicação, uma plataforma de informação ou um mecanismo de controlo. É, essencialmente, uma caixa de animação. Efetivamente, de olhos postos na atual situação dos portugueses e não só, uma profunda reflexão impõe-se. Mediante a atual atmosfera depressiva, só um estudo exaustivo sobre o novo perfil do espetador pode fornecer os elementos cruciais. Sustentada e ordenada pelo "emisféro do zapping", a multiplicidade da oferta coloca uma enorme quantidade e variedade de produtos e serviços televisivos. Os (recentes) hábitos de comportamento do espectador impõem, a qualquer estação televisiva prevenida, uma programação adaptada ao novo modelo de vida. Ou melhor, quais os conteúdos procurados pela maioria agora subvertida por esta nova condição?!. Para qualquer especialista nestas lides é sabido que a espetacularidade vicia, pelo que esta requer um manuseio cauteloso. Tal como as drogas, o (tele)espectador poderá alcançar limiares de tolerância e, consequentemente, perder a capacidade de se impressionar. Todavia, devido aos atuais percusores de realidade aumentada, algumas classificações, como o sensacionalismo, não beneficiam, nesta altura, nem as televisões nem as famílias, respetivamente. Se falarmos em depreciações, gastos de financiamento e impostos, totalizamos uma série de preceitos constrangedores. Suplantar tragédias - reais - elevadas, donde se solicita moderação, com recurso a conteúdos assentes em dramas ainda maiores não ajuda ninguém e pode acarretar efeitos sociais desastrosos. A solução passa pelo apelo à tolerância, ânimo e esperança. Mais do que nunca, os portugueses precisam de uma terapêutica intensiva à base de agentes positivos.
No futuro próximo, é mais do que provável que surjam novas apostas sustentadas pelo Humor e que outras já existentes venham a beneficiar de um tónico humorístico adicional/exclusivo. A taxa acrescida deverá rondar veementemente os 20 pontos porcentuais em 2013 e 2014. Os formatos que impliquem beneficiências deixam antever um outro iníquo aumento. Enquanto isso, importa realçar que estamos a atravessar uma época despojada de mecanismos de incentivo ao investimento nesta área, nomeadamente sem um complemento liberatório a obter nesta industria, toda a intenção declarada de dinamizar o mercado do audiovisual seria um autêntico golpe - primário - ao plafond considerado de último recurso. Sejam quais forem as previsões - bolsistas - (des)favoráveis entretanto denotadas, esta quarentena estender-se-à, em Portugal, num prazo nunca inferior a três anos, isto é, no melhor dos cenários, até 2015.
Tal como foi já realçado na minha publicação «Televisão à la carte», datada de 13 de novembro de 2009, ainda não se falava na Troika, o investimento - dito inteligente - adotava já uma configuração acautelada francamente abaixo do desejado. Embora os orçamentos em causa estivessem já totalmente provisionados e os acordos anteriores não excedessem o valor da provisão, hoje há reflexos claros nas contas de exploração - variações negativas nos proveitos e variações negativas nos custos de produção. Significa isto que para o setor houve uma diminuição de valor tangível no decurso dos últimos anos. Acresce que, comemorar condignamente a Televisão em Portugal, honrando o seu passado, é assegurar a sua sustentabilidade económica e financeira, que é a garantia do seu futuro. As televisões precisam de recuperar tanto a diversidade como a amplitude do mercado.
E porque se trata de uma altura profundamente sensível onde a esperança, a solidariedade e a união representam, para Portugal, o único folgo vitalizante, compete às Televisões regenerar as correntes de (re)oxigenação positiva. Portugal sofreu um sinistro transversal e o segmento televisivo necessita de uma assistência saudável.
As Televisões precisam regozijar-se de espectadores, não de pacientes!
Laetitea
É certo que a convergência entre TV e Internet e a aplicação de linguagens digitais à emissão tradicional implicam toda uma nova forma de ver as coisas. Obedecendo à extração conclusiva dos diversos tópicos debatidos num colóquio, na passada semana em Paris, o protagonismo do aparelho receptor pode levá-lo a converter-se no centro de todas as comunicações do lar. Nele, segundo alguns cálculos, coincidirão os interesses, as projeções e os cataclismos de nada menos do que cinco indústrias: o negócio televisivo em si, as telecomunicações, a informática, a electrónica de consumo e finalmente a Internet. De facto, o aparelho que antes apenas servia para receber sons e imagens agora é a peça central de todo o tipo de estudos e, consequentemente, de operações, desde a educação interactiva até ao controlo das emoções, passando, incontornavelmente, pela cibernavegação ou videoconferência. O método é simples. Imaginemos um cenário possível. O leitor (do blogue) está a ver o seu programa desportivo favorito (futebol, acertei?) e sente uma tentação súbita e incontrolável (...) de comprar uma camisola igual à do nosso craque madeirense. Bastar-lhe-à mover o telecomando, fazendo coincidir a seta com o Cristiano e carregar num determinado botão. Com um gesto ligeiramente diferente, poderá então ler uma biografia do jogador, navegar pela Internet em busca de outros fãs e/ou pedir ao terminal que o ligue por videofone a um amigo, a quem poderá, perguntar a opinião sobre a última grande penalidade marcada pelo árbitro, por exemplo.
Todo isto e não só faz parte do novo conceito de "portal TV", no qual estão atualmente empenhadas dezenas de empresas. Trata-se obviamente de sistemas de televisão interativa em banda larga. Afastada dos habituais ratos e feixes de infravermelhos, a aposta passa por uma interface que seja imediatamente compreensível pelo espectador comum, com recurso a um menu intuitivo apresentado no próprio ecrã (tela ou monitor, como queira). Porém, por muito prometedor que pareça o futuro (neste sentido), a prosaica realidade encalha noutros detalhes e lembra que as coisas não são assim tão simples. No entanto, há outros fenómenos relacionados com o meio televisivo que, sem assento direto nas tecnologias, propiciam a mudança. A forma de fazer televisão e, sobretudo, a forma de vê-la, tornaram-se obsoletas. Do ponto de vista do utilizador (termo importado do mundo da informática, e que tenderá a substituir os de "espectador" ou "telespectador"), a transmissão será completa, havendo inclusivamente alguns analistas que chegam a falar de uma nova espécie, chamamos-lhe Homo teledudens, capaz de tirar todo o partido da "caixinha mágica". Um conceito que encontra eco na intenção de alguns dos novos ideólogos deste meio.
Dito isto, passando ao cerne desta publicação, vamos então aos conteúdos para 2013:
O elevado conteúdo lúdico da nova televisão é precisamente um dos fenómenos mais notórios da transformação em curso. A Televisão já não é (já não é para alguns e deixará de ser para a maioria dentro de algum tempo) principalmente um meio de comunicação, uma plataforma de informação ou um mecanismo de controlo. É, essencialmente, uma caixa de animação. Efetivamente, de olhos postos na atual situação dos portugueses e não só, uma profunda reflexão impõe-se. Mediante a atual atmosfera depressiva, só um estudo exaustivo sobre o novo perfil do espetador pode fornecer os elementos cruciais. Sustentada e ordenada pelo "emisféro do zapping", a multiplicidade da oferta coloca uma enorme quantidade e variedade de produtos e serviços televisivos. Os (recentes) hábitos de comportamento do espectador impõem, a qualquer estação televisiva prevenida, uma programação adaptada ao novo modelo de vida. Ou melhor, quais os conteúdos procurados pela maioria agora subvertida por esta nova condição?!. Para qualquer especialista nestas lides é sabido que a espetacularidade vicia, pelo que esta requer um manuseio cauteloso. Tal como as drogas, o (tele)espectador poderá alcançar limiares de tolerância e, consequentemente, perder a capacidade de se impressionar. Todavia, devido aos atuais percusores de realidade aumentada, algumas classificações, como o sensacionalismo, não beneficiam, nesta altura, nem as televisões nem as famílias, respetivamente. Se falarmos em depreciações, gastos de financiamento e impostos, totalizamos uma série de preceitos constrangedores. Suplantar tragédias - reais - elevadas, donde se solicita moderação, com recurso a conteúdos assentes em dramas ainda maiores não ajuda ninguém e pode acarretar efeitos sociais desastrosos. A solução passa pelo apelo à tolerância, ânimo e esperança. Mais do que nunca, os portugueses precisam de uma terapêutica intensiva à base de agentes positivos.
No futuro próximo, é mais do que provável que surjam novas apostas sustentadas pelo Humor e que outras já existentes venham a beneficiar de um tónico humorístico adicional/exclusivo. A taxa acrescida deverá rondar veementemente os 20 pontos porcentuais em 2013 e 2014. Os formatos que impliquem beneficiências deixam antever um outro iníquo aumento. Enquanto isso, importa realçar que estamos a atravessar uma época despojada de mecanismos de incentivo ao investimento nesta área, nomeadamente sem um complemento liberatório a obter nesta industria, toda a intenção declarada de dinamizar o mercado do audiovisual seria um autêntico golpe - primário - ao plafond considerado de último recurso. Sejam quais forem as previsões - bolsistas - (des)favoráveis entretanto denotadas, esta quarentena estender-se-à, em Portugal, num prazo nunca inferior a três anos, isto é, no melhor dos cenários, até 2015.
Tal como foi já realçado na minha publicação «Televisão à la carte», datada de 13 de novembro de 2009, ainda não se falava na Troika, o investimento - dito inteligente - adotava já uma configuração acautelada francamente abaixo do desejado. Embora os orçamentos em causa estivessem já totalmente provisionados e os acordos anteriores não excedessem o valor da provisão, hoje há reflexos claros nas contas de exploração - variações negativas nos proveitos e variações negativas nos custos de produção. Significa isto que para o setor houve uma diminuição de valor tangível no decurso dos últimos anos. Acresce que, comemorar condignamente a Televisão em Portugal, honrando o seu passado, é assegurar a sua sustentabilidade económica e financeira, que é a garantia do seu futuro. As televisões precisam de recuperar tanto a diversidade como a amplitude do mercado.
E porque se trata de uma altura profundamente sensível onde a esperança, a solidariedade e a união representam, para Portugal, o único folgo vitalizante, compete às Televisões regenerar as correntes de (re)oxigenação positiva. Portugal sofreu um sinistro transversal e o segmento televisivo necessita de uma assistência saudável.
As Televisões precisam regozijar-se de espectadores, não de pacientes!
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9.17.2012
O Crocodilo de Castelo de Bode (apresentação)
O Crocodilo de Castelo de Bode - artigo disponível em outubro de 2012 |
Quem não se recorda do famoso "crocodilo" vislumbrado na barragem de Castelo de Bode em 2011?! Se é daqueles, ou daquelas, que gostam de antecipar "mergulhos" nas frentes daquilo que se vai fluindo a nível nacional e não só, proponho-lhe, uma vez mais, algumas braçadas - mais ou menos discretas - na fonte. Desta feita, centrada sobre uma matéria que promete outro redimensionamento e/ou de ressonância oportunamente ajustada aos meios próprios, convido-o(a) a descobrir uma investigação, pessoal, levada a cabo in loco, devidamente conduzida com recurso às possíveis diligências desde 2011.
Caro(a) leitore(a), apresento-lhe o residente fluvial recém-chegado a Portugal: o Siluro. O rescaldo desta minuciosa indagação, concluída no passado fim-de-semana (16/09/2012), ser-lhe-à apresentado com o mote "O Crocodilo de Castelo de Bode" no próximo mês, aqui, no sítio do costume.
Ficando o nosso próximo encontro, sob a escápula da Internet, marcado para outubro, boa rentrée!
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6.28.2012
A Viagem de Jules Verne
A viagem de Jules Verne (título original)
Conteúdo indisponível
Devido a imprevistos surgidos quanto à (nova) aplicação do texto inicialmente destinado a este artigo, a sua publicação na plataforma electrónica (Internet) encontra-se suspensa.
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6.06.2012
5.23.2012
SUPERSISTIBLE
SUPERSISTIBLE
A experiência sob o mote "Supersistible" tem tido uma época intensa de produção. Mantendo a fasquia nobre, este trabalho, vocalizado por mim é certo mas que contou com o suporte instrumental de brilhantes músicos dos mais variados estilos musicais e cuja abordagem mais clínica desta experimentação tecnológica será esmiuçada posteriormente para os entendidos interessados, vai figurar como tema principal de uma apresentação - ao vivo - agendada para este verão em França (Saint-Dizier) e Portugal (Lisboa, Porto).
Precisamente, é de assinalar igualmente que a concretizada intenção não fica por aqui. Além deste "Supersistible" há mais dois temas originais e a remistura (maxi) de outra demo (popelicot) enraizada no underground datada de 2010 - ocasionalmente apresentada no Pacha no ido ano 2010 - incluídos neste package pronto a sair (...). Não os vou maçar agora com taxas de amostragens, módulos periféricos, processadores de voz e/ou outras técnicas analógicas do audiovisual como as que foram aqui usadas, mas para além das habituais DAW e controladores "Pro-Tools", convém realçar que esta experiência home-made, de caráter dark, é protagonizada pelos instrumentos. Eu não me deixo ofuscar pelas novas tecnologias e há que saber dosear a sua «compressão». Aliás, este ano descobri quartetos Gospel fenomenais em Portugal. Mas apesar de me assumir tendencialmente "melodiosa" certamente devido à minha educação musical desde a infância, situo a minha maturidade em áreas ditas mais pesadas típicas dos anos 80/90. Mas é tudo uma questão de experiências e evolução. A estagnação não faz o meu perfil. Apoiando-me sempre no acasalamento perfeito, sou muito atrevida quando se trata de audiovisual. Quando se fala em música é imperativo saber que há certos géneros que se esgotam depois de um mísero ano de edições, enquanto outros continuam verdadeiros terrenos de invenção. Tenho vindo a içar uma aprendizagem incrível nesta área. Descobrir a versatilidade e investir nos cruzamentos invisíveis entre géneros muito diferentes, continuam a minha - humilde - especialidade.
À semelhança do restante trabalho publicado na Internet, embora neste caso possa haver uma ligeira guinada para fora dos veios virtuais, entendo este modesto projeto como meramente pessoal sem qualquer ambição. Como fiz questão de realçar na minha publicação "VÍCIOS FM", a música sempre me foi muito próxima e encaro-a apenas como um energético refúgio, embora atualmente não lhe possa conceder senão escassas ocasiões (quando o rei faz anos). A Internet é outro refúgio por exemplo. Desenvolver consistência nos projetos que abraço quando me recolho, apesar de uma eventual partilha, não significa forçosamente querer negociá-los. Quando se pretende rendimento, a criação baseia-se noutros critérios, a sua análise e desenvolvimento focam as fragilidades dos compradores enquanto são aguçados os atributos da compra. Dificilmente negoceio aquilo que me sai da alma quando o resto adormece. Até porque nem sequer sou profissional. Ter musicalmente meia dúzia de trabalhos produzidos - também eles muito pessoais, apesar do aparatoso envolvimento - não me confere qualquer título. É uma questão de respeito pelo exercício dessa profissão. Do mesmo modo, ter um blog e salpicá-lo de um punhado de artigos não faz de mim uma bloguista.
Se por um lado a minha atividade profissional não me tem permitido aprofundar muito esses campos, por outro, projetos bem assentes na terra, mas com os olhos postos no futuro, não podem beneficiar de nenhum lançamento nesta altura. Falar em estúdios é o mesmo que falar em cronometragem dispendiosa. Estamos numa época em que até o preçario do minuto pode conduzir à banca rota. Exemplo, hoje, é impensável faturar gravações à hora e utilizar microfones de válvulas. Não se pode chegar ao local de rodagem com quatro ou cinco atores, 40 figurantes e esperar que o microfone aqueça. Em contrapartida, os microfones dinâmicos (ou ribon) têm o seu custo. Digamos que a resposta de "transiente" dos tempos atuais apresenta uma clara "resistência" para novos projetos. Não obstante, a falta de "empolamento" orcamental para as novidades de eclosão massiva não é nem deve ser encarada como um handycap para o resto.
De facto sou muito dedicada em tudo o que faço. Quem me conhece sabe que não troco, nunca, a qualidade pela quantidade também nos meus hobbies. As facilidades nunca traçaram o meu percurso em nada. Se tenho vindo a alcançar determinados patamares superiores é porque a fórmula é precisamente essa. Sou uma pessoa extremamente exigente comigo mesma até nas mais pequenas coisas e só me dou por satisfeita quando o meu olhar não encalha em nenhum foco preciso. E isso tudo leva tempo. Tive um ano para gravar este trabalho porque a minha vida é feita de prioridades e de disciplina.
Conclusão
Aos 33 anos, sei que me falta fazer muita coisa que me realiza como profissional e como pessoa, por isso mesmo não me dou ao luxo tempos mortos ou entregues a inutilidades. A minha atividade forçou-me a constatar que a vida é uma viagem única sempre muito curta para quem chega ao destino. Um roteiro preenchido revelou-se essencial. É sempre muito difícil testemunhar que para muitos este passeio é acidentalmente curto, enquanto outros limitam-se a marcar passo nas mais variadas mediocridades. Longa ou curta, a vida não admite inércias.
Laetitea
Publicações relacionados com música: Concursos online; Vícios FM;
3.16.2012
ENTREVISTA COM SOBRINHO SIMÕES
Emergidas da minha participação à luz de uma série de colóquios anteriores assegurados pelo IPATIMUP, em conjunto com a Fundação Gulbenkian e o apoio da Porto Editora em 2005, a minha profunda admiração e simpatia pelo Prof. Doutor Sobrinho Simões são, desde então, também elas indubitavelmente bem patentes. Destacando esta aproximação, eis algumas respostas gentilmente fornecidas pelo Director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto - IPATIMUP - no âmbito do recente encontro relacionado com o artigo anterior «O Cancro em 2012»:
Qual o balanço que faz do encontro?
Gostei muito porque representa um esforço de ligação entre os cientistas e os clínicos. Em Portugal é difícil juntar estes dois mundos porque existe uma enorme fragmentação. Mas graças ao entusiasmo e à força de vontade da profª Paula Chaves foi possível ter um anfiteatro cheio, com presenças de ambos os lados, incluindo pessoas que começam a fazer a ponte entre estes dois universos.
Qual a importância deste tipo de evento?
Estes encontros são fundamentalmente facilitadores, isto é, aproximam as pessoas. Ninguém vem para aprender ou ensinar nada, mas sim para traçar caminhos comuns. E, neste caso, foram muito interessantes os exemplos positivos das intervenções do Grupo de Investigação Clínica, representado pela Profª Maria Gomes da Silva, e do Grupo de Investigação Básica, representado pelo Prof. Sérgio Dias.
Falou na sua intervenção que a investigação vive uma mudança..
Sim, sem dúvida. Durante muito tempo pensámos que íamos descobrir a cura do cancro a partir de experiências só de laboratório. Mas actualmente deixámos de partir das culturas de células e dos animais de experiência, para partirmos dos docentes. Quis enfatizar que devemos partir da clínica e dos problemas reais dos clínicos porque se não houver uma pergunta ninguém obtém nenhuma resposta. E, neste contexto, o IPO de Lisboa apresenta uma riqueza única para quem quer fazer investigação em ciências da saúde. Não só porque diariamente surgem novas questões e desafios em quantidades abundantes como também, graças ao Dr. Francisco Gentil, há muitos anos que o IPO de Lisboa tem registos detalhados e prolongados dos seus doentes. O Instituto sempre fidelizou e registou os seus doentes, o que resulta num manancial extraordinário - de material humano e de patologia humana registada e seguida no tempo.
Assunto a ser oportunamente desenvolvido nos meios apropriados
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3.15.2012
O CANCRO EM 2012
Ao longo dos anos, devido a circunstâncias profissionais, a minha aproximação ao «reinado neoplásico» tem vindo a granjear uma dinâmica cada vez mais vincada. Considero que esta matéria já faz parte da minha sina e tenho um sentimento de pertença. Pelo que, o privilégio de ter sido convidada a assistir - e participar - num encontro consagrado à investigação em Oncologia, cujo objectivo centralizou-se num auspicioso espaço de discussão destinado aos especialistas, muito me honrou.
Presidida pela Directora do Centro de Investigação do IPO de Lisboa, Profª Doutora Paula Chaves, a sessão, que não se revelou demasiado sucinta nem excessivamente extensa e especializada, contou com a participação do investigador e Director do IPATIMUP, Prof. Doutor Sobrinho Simões, a Profª Doutora Maria Gomes da Silva (Directora do laboratório de Hemato-Oncologia) e o Doutor Sérgio Dias (Director da Unidade de Investigação de Patologia Molecular), entre muitos outros reputados nomes implicados sob essa valência do foro clínico e científico.
Ao espírito que presidiu a este evento, corresponderam o desafio e a tão desejada eficácia nos fins a atingir. A investigação em Medicina começa pela formulação de uma questão “médica” para o esclarecimento da qual os médicos têm de procurar conjugar esforços com gente da ciência básica, de modo a encontrarem, em conjunto, os mecanismos necessários à obtenção de uma resposta. Difícil de prever é, com certeza, uma estimativa para a cura do cancro. Por último, julgo, na verdade, que essa «lacuna» obtém uma clara resposta na prevenção. Cancro e cura convivem num sincronismo evolutivo. Ao facilitar-se a formação de responsáveis, nomeadamente de professores visando as camadas mais novas, através de uma informação coerente que, no nosso meio, só obtém impulsão com recurso a material “submersivo“, discriminado e honesto, estamos a cercar a doença. Para um melhor combate, quando o cancro é enfrentado, este deve ter sido previsto!
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Clique aqui para aceder à entrevista exclusiva com o Director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, Prof. Doutor Sobrinho Simões, acerca deste evento.
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2.29.2012
TELENIMA RECRUTA RECÉM-LICENCIADOS
TELENIMA
Termina hoje o prazo estabelecido pela TELENIMA, relativo ao publicado do dia 15 de fevereiro no blog e no DN. Com sólidas relações de parceria com um dos maiores Grupos privados na área do Audiovisual, a TELENIMA, em fase de estruturação apesar do seu envolvimento (parcial) com importantes Empresas do setor, alia-se no combate à segmentação do desemprego. Exclusivamente destinadas a recém-licenciados, desta feita estão abertas inscrições para eventual contratação, em regime de experiência a termo resolutivo certo pelo período de um ano, com possibilidade de renovação até ao limite de 5 anos, na seguinte categoria: Intermediação
Dada a sua política centrada num serviço de excelência, a TELENIMA rege-se por uma equipa de profissionais fortemente orientada para a preponderância no mercado, por isso mesmo admite candidatos (m/f) com características fundamentais niveladas acima da média... (ver o anúncio completo)
O público português é pouco homogéneo porque há várias correntes e atitudes diferentes em relação ao audiovisual. Há quem opte por determinados formatos porque é moda, quem se oriente pela qualidade, os entusiasmados pela modelagem irreverente, apelidada de alternativa, e outros há – mais preguiçosos – que se deixam conduzir pelo arrasto, se os podemos qualificar. Há um certo nível de apreciação e qualidade nos consumidores e o potenciómetro comercial sofreu uma valente derrapagem desde 2010 em Portugal. Estamos a atravessar um período complicado em termos de apostas novas. Existem muitos riscos. Isto dantes era uma indústria que corria riscos, agora é uma indústria de não tomar riscos. Cover your ass, como dizemos. Efectivamente, com a falta de verbas tudo carece de reorganização e reestruturação e os projectos embrionários tendem a permanecer na gaveta até á «monção económica». Numa altura em que o retorno fechou a torneira, investir «a seco» pressupõe precisamente converter a garantia em morte prematura. A «congelação» faz parte do business plan. Por outro lado, o importante é fazer as coisas pelo gosto para que se possa ter um bom desenvolvimento e esse é o território da TELENIMA. Ainda relativo à ideia TELENIMA, que eu considero uma espécie de joint-venture em gestação, de uma forma geral, tudo nela se desenvolve de forma espontânea, o que significa que, devido ou graças ao estado actual das coisas, os objectivos fogem um pouco daquela previsibilidade – break even – irritante geralmente consagrada aos grandes empreendimentos.
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2.13.2012
1.11.2012
Cristo Rei 2012
Monumento do Cristo Rei sob as objectivas fotográficas de 09 a 13 de janeiro 2012
"Esta semana o Santuário de Cristo-Rei é alvo de uma megasessão fotográfica levada a cabo por uma equipa de técnicos no âmbito de dois projectos muito específicos e mais não digo. Portanto, caso se tenha decidido pela visita ao monumento ao longo desta semana e se cruze com estes elementos todos na parte superior do pedestal – junto à estátua – não fique preocupado(a)! Assumo todas as responsabilidades dessa súbita invasão. Até à revelação dos trabalhos finais, mais detalhes sobre esta misteriosa operação podem ser adiantados aqui no meu Facebook apenas."
(Laetitea via Facebook, 09/01/2012)
Executada por uma equipa de especialistas, esta iniciativa visa a recolha de dados - precisos - alusivos ao exterior das partes superiores e inferiores do monumento. Devido aos equipamentos utilizados, a operação conta ainda com a mobilização de uma outra equipa incumbida da sua segurança.
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