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3.26.2013

Supersistible Gallery

Supersistible Gallery - Laetitea in Estoril (Portugal)

Quem se deslocou ao longo da costa do Estoril no passado dia 18 de março, entre as 17 e as 20 horas,  terá certamente notado alguma agitação na praia. Se foi o seu caso e isso o deixou curioso ou mesmo preocupado, fique descansado quanto a eventuais afogamentos ou outros episódios sinistros. Tratou-se apenas de uma operação relacionada com a captação de imagem para um trabalho pessoal que, devido ao mau tempo, tem vindo a arrastar-se. Fica aqui prestado o esclarecimento acerca do aglomerado de pessoas junto ao mar, naquela segunda-feira, na praia do Estoril. Aos que sacrificaram o passeio, apesar das intenções dissuasoras do frio e da fúria do vento, junto ao mar, e nos ajudaram a manter as características cénicas pretendidas dentro daquele horário, o meu muito obrigada uma vez mais !


Laetitea


Galeria de fotografias pessoais relacionada com o projecto «Supersistible».

5.23.2012

SUPERSISTIBLE

SUPERSISTIBLE

Album «Supersistible» by Laetitea


A experiência sob o mote "Supersistible" tem tido uma época intensa de produção. Mantendo a fasquia nobre, este trabalho, vocalizado por mim é certo mas que contou com o suporte instrumental de brilhantes músicos dos mais variados estilos musicais e cuja abordagem mais clínica desta experimentação tecnológica será esmiuçada posteriormente para os entendidos interessados, vai figurar como tema principal de uma apresentação - ao vivo - agendada para este verão em França (Saint-Dizier) e Portugal (Lisboa, Porto).


Precisamente, é de assinalar igualmente que a concretizada intenção não fica por aqui. Além deste "Supersistible" há mais dois temas originais e a remistura (maxi) de outra demo (popelicot) enraizada no underground datada de 2010 - ocasionalmente apresentada no Pacha no ido ano 2010 - incluídos neste package pronto a sair (...). Não os vou maçar agora com taxas de amostragens, módulos periféricos, processadores de voz e/ou outras técnicas analógicas do audiovisual como as que foram aqui usadas, mas para além das habituais DAW e controladores "Pro-Tools", convém realçar que esta experiência home-made, de caráter dark, é protagonizada pelos instrumentos. Eu não me deixo ofuscar pelas novas tecnologias e há que saber dosear a sua «compressão». Aliás, este ano descobri quartetos Gospel fenomenais em Portugal. Mas apesar de me assumir tendencialmente "melodiosa" certamente devido à minha educação musical desde a infância, situo a minha maturidade em áreas ditas mais pesadas típicas dos anos 80/90. Mas é tudo uma questão de experiências e evolução. A estagnação não faz o meu perfil. Apoiando-me sempre no acasalamento perfeito, sou muito atrevida quando se trata de audiovisual. Quando se fala em música é imperativo saber que há certos géneros que se esgotam depois de um mísero ano de edições, enquanto outros continuam verdadeiros terrenos de invenção. Tenho vindo a içar uma aprendizagem incrível nesta área. Descobrir a versatilidade e investir nos cruzamentos invisíveis entre géneros muito diferentes, continuam a minha - humilde - especialidade.

À semelhança do restante trabalho publicado na Internet, embora neste caso possa haver uma ligeira guinada para fora dos veios virtuais, entendo este modesto projeto como meramente pessoal sem qualquer ambição. Como fiz questão de realçar na minha publicação "VÍCIOS FM", a música sempre me foi muito próxima e encaro-a apenas como um energético refúgio, embora atualmente não lhe possa conceder senão escassas ocasiões (quando o rei faz anos). A Internet é outro refúgio por exemplo. Desenvolver consistência nos projetos que abraço quando me recolho, apesar de uma eventual partilha, não significa forçosamente querer negociá-los. Quando se pretende rendimento, a criação baseia-se noutros critérios, a sua análise e desenvolvimento focam as fragilidades dos compradores enquanto são aguçados os atributos da compra. Dificilmente negoceio aquilo que me sai da alma quando o resto adormece. Até porque nem sequer sou profissional. Ter musicalmente meia dúzia de trabalhos produzidos - também eles muito pessoais, apesar do aparatoso envolvimento - não me confere qualquer título. É uma questão de respeito pelo exercício dessa profissão. Do mesmo modo, ter um blog e salpicá-lo de um punhado de artigos não faz de mim uma bloguista.

Se por um lado a minha atividade profissional não me tem permitido aprofundar muito esses campos, por outro, projetos bem assentes na terra, mas com os olhos postos no futuro, não podem beneficiar de nenhum lançamento nesta altura. Falar em estúdios é o mesmo que falar em cronometragem dispendiosa. Estamos numa época em que até o preçario do minuto pode conduzir à banca rota. Exemplo, hoje, é impensável faturar gravações à hora e utilizar microfones de válvulas. Não se pode chegar ao local de rodagem com quatro ou cinco atores, 40 figurantes e esperar que o microfone aqueça. Em contrapartida, os microfones dinâmicos (ou ribon) têm o seu custo. Digamos que a resposta de "transiente" dos tempos atuais apresenta uma clara "resistência" para novos projetos. Não obstante, a falta de "empolamento" orcamental para as novidades de eclosão massiva não é nem deve ser encarada como um handycap para o resto.  

De facto sou muito dedicada em tudo o que faço. Quem me conhece sabe que não troco, nunca, a qualidade pela quantidade também nos meus hobbies. As facilidades nunca traçaram o meu percurso em nada. Se tenho vindo a alcançar determinados patamares superiores é porque a fórmula é precisamente essa. Sou uma pessoa extremamente exigente comigo mesma até nas mais pequenas coisas e só me dou por satisfeita quando o meu olhar não encalha em nenhum foco preciso. E isso tudo leva tempo. Tive um ano para gravar este trabalho porque a minha vida é feita de prioridades e de disciplina.


Conclusão

Aos 33 anos, sei que me falta fazer muita coisa que me realiza como profissional e como pessoa, por isso mesmo não me dou ao luxo tempos mortos ou entregues a inutilidades. A minha atividade forçou-me a constatar que a vida é uma viagem única sempre muito curta para quem chega ao destino. Um roteiro preenchido revelou-se essencial. É sempre muito difícil testemunhar que para muitos este passeio é acidentalmente curto, enquanto outros limitam-se a marcar passo nas mais variadas mediocridades. Longa ou curta, a vida não admite inércias.


Laetitea



 

Publicações relacionados com música: Concursos online; Vícios FM;

4.19.2010

VÍCIOS FM

VÍCIOS FM by Laetitea (publicação)



A relação entre as editoras e as rádios nacionais nunca foi muito saudável, existindo críticas severas ao comportamento das rádios de maior audiência em relação à música editada por cá e ao facto de os critérios das estações ou das ensombradas playlists das mesmas não serem nem transparentes, nem lógicos. Todas as editoras são unânimes em proclamar a necessidade de estabelecer regras entre rádios e editoras.
Muitas rádios, por o seu lado, levantam a questão dos investimentos publicitários por parte das editoras. A situação económica da indústria discográfica não é de grande conforto, pois embora possua um património de crescimento razoável, este não apresenta a desejável rentabilidade, revelando a existência de ineficiências e níveis de tributação que se julgam insatisfatórios. Todavia, as editoras consideram que para «investimentos» no sector radiofónico basta fornecer os habituais CDs de promoção, quando este último reclama uma outra aplicação de capitais nomeadamente em publicidade tradicional. Aliás, essa é uma crítica apontada de forma generalizada às editoras portuguesas: “as editoras não fazem publicidade” e ponto final. Mas, por o seu lado, as rádios continuam a arvorar bem alto a sua independência de critérios e, sobretudo no caso de algumas rádios nacionais, instâncias meramente comerciais.

Trata-se de mais um ciclo viciado no osciloscópio do mercado. Difícil de entender é certo, mas vejamos com calma: assistimos a uma transição entre a rádio com horários e programas que obedecem exclusivamente aos critérios (e disposição) dos seus autores, para uma sequência orientada tematicamente por critérios definidos para suas audiências. Mas que critérios são esses? Para além de existir raciocínio incompreensível, será possível não haver interesses individuais e/ou simplesmente uma vontade ditatorial sobre a programação nesses formatos «temáticos» ?!

Na prática, em Portugal as rádios (como as televisões) precisam das editoras, tal como se verifica a mesma fórmula no sentido inverso. É inaceitável que num país, como indústria discográfica cada vez mais lançada para o mercado internacional consoante minhas entusiasmadas convicções, existam conflitos desta natureza. Sobretudo quando as editoras continuam a precisar de incentivos para editar ainda (bastante) mais produto nacional e rádios nacionais a refutar irascivelmente o exercício das leis que obrigam à emissão de um mínimo de música em português. Leis essas, actualizadas com alguma frequência (…), justas e, para quem entende desta matéria, facilmente concretizáveis. É pena que, neste caso, tal como nas cotas de produção europeia em canais de televisão, o Estado português continue igualmente pouco viril no seu papel de fiscalizador, esvaziando e ridicularizando, cada vez mais, as suas próprias algaraviadas políticas ou fazendo tábua rasa do empobrecimento do seu espólio cultural (ver blogs anteriores abordando o tema).

Conforme atestam alguns dirigentes da produção musical, pôr a tocar aquilo que se faz por cá tende a ser tarefa de surdos "as rádios não dificultam, bloqueiam simplesmente a via!". Basta consultarmos a Music Control na França, Itália ou vizinha Espanha, entres as 20 ou 30 primeiras faixas tocadas nas emissoras, apenas algumas não são nacionais. Em Portugal o lema continua com o passo trocado e dá-se precisamente a mesma regra, mas no sentido contrário.
Passo a exemplificar o fenómeno: ainda «catraia» a saltitar entre França e Portugal, já assistente neste «bordado» do audiovisual por outros motivos, acompanhei de muito perto todas as «malhas» de preparação num dos projectos boys band. O rigor da estratégia com que foram seleccionados os colaboradores, desde músicos, produtores (áudio e vídeo), realizadores (TV), direcção de moda, designers gráficos, road manager (espectáculos), etc.. marcou-me profundamente. Um investimento agressivo e incalculável. Quem aparece no palco e/ou o que se vê na tela (ou ecrã) encapuza a fúria dos bastidores, isso já eu sabia. Mas os conflitos de interesses, que nunca deveriam ser tolerados, revelaram (me) a verdadeira brutalidade do market share. Uma época infernal para o(a)s profissionais, na qual o único armamento eficaz resultou de uma excelente formação (continuada) profissional aliada a um «potenciómetro neurológico» de aço. Grandes administradores como o Rudi Steenhuisen (na altura director de marketing na sequência da saída de Rodrigo Marim), habituado ao procedimento holandês, ao enfrentar forte resistência contra a Polygram, depressa se viram minados numa viperina acção de boicote ditada pela industria portuguesa (rádio e televisão).
Outro episódio, que disparou - nivelou - ferozmente a minha evolução, em que o responsável pelo management dos Wonderland, em plena época de promoção da banda, pergunta a uma rádio (que não cito por razões óbvias) qual o motivo para não tocar o single de lançamento, ao que a emissora alegou única e exclusivamente conflitos com a direcção (Mercury) e consequentemente não passar nada da Universal (então ainda Polygram). Um mero exemplo sobre o handicap com que se negoceia Arte (em geral) em Portugal. Em televisão, naquela altura, num canal pelo qual tenho um profundo respeito, não só por ter feito parte da minha formação, mas porque é uma televisão com meios de produção condignos e que igualmente possui mérito no seu trabalho, acabou prejudicado vítima de uma empresa de licenciamento de repertórios viciados. Nesse mesmo ano o caso «Santa Claus» paradoxou outro infeliz episódio.


Lição conclusiva:

Investir em televisão, ou rádio neste caso, é uma ciência de evolução diária.
Nesta indústria não há poeira mágica que cegue o público. Se, com a sórdida conflituosidade ente rádio e editora a asfixiar a divulgação, o mercado não facultar o material procurado, há muitos elogios, mas não há compra.
O auditório português deu provas que sabe ouvir (e ver), tratá-lo com respeito é o único charme capaz de o conquistar. Pode ser em idioma «estranhês», se o produto assentar nos parâmetros artísticos da plateia, vende. Oriundos das diversas elites sociais, muitos foram os que alvejaram e vaticinaram a performance do expositor “música ligeira” cantada em português para portugueses. Atingidos pelo fulgor platinado que lhes saiu pela culatra, uma boa parcela desses conceituados atiradores não teve outra solução senão vergar os seus empáfios preconceitos para aparecer na mesma prateleira. O caso é demasiado óbvio e as apresentações inúteis. A música cantada em português prossegue pela mesma fileira, só que desta vez a concorrência habituada a golpes baixos já não arrisca «tiros no pé».
Quando se faz rádio ou televisão e se quer andar na «boca do povo», vai-se com ele à missa. Não é preciso meditar muito à sombra do chaparro para decifrar soluções elementares refrescantes. A época batoteira já lá vai. O mercado tem vindo a galgar os cercados manhosos, principalmente pela agilidade tendencial com que gerações regressivas da emigração tripulam a descida ao «poço da vergonha» dos nativos, a fim de devolver à luz do dia lusitano a cintilação do brio paterno. Veja-se a recente «recauchutagem» do fado. Nesta indústria não há dois pesos duas medidas. Portugal atravessa um conceito novo no âmbito da sua afirmação produtiva. Felizmente, actualmente em televisão ou rádio, «sacar o tapete do vizinho» (regra muito comum de quem não sai da «cepa torta» e cuja sabedoria única nunca teve outra habilidade senão para o fracasso) deixou de atrapalhar as ambições qualitativas. O rodapé não é obstáculo quando se pretende alcançar o tecto. É uma simples questão de tempo. Hoje, apesar dos meus ínfimos sete anos de experiência, tenho o privilégio, o orgulho e a honra de pertencer a um núcleo remetido a uma metodologia exemplar quer nas propostas, inovação, rigor e consequentemente nos créditos obtidos.

Fala-se muito em meros "modelos taxativos" em televisão, por parte dos desentendidos nesta matéria, mas em termos de projectos musicais, que é o cerne deste artigo, o processo não foge à regra: um bom projecto, aqui refiro-me a uma proposta capaz de recensear uma operação séria e é sempre útil sublinhar que nesta indústria a facturação inicial raramente obedece a plafonds situados abaixo da centena de milhares de Euros, acarreta sempre princípios contabilísticos (de prudência) e por isso mesmo requer medidas "sérias" que garantam o seu espaço na radiodifusão. É a única fórmula capaz de proporcionar ao público o acesso à obra.
Nesta questão assumo uma posição extremamente inflexível: seja ele rotulado de "música fácil" quando agrada ao povo e/ou denominado de "música educadora" para satisfazer determinadas minorias, todo o projecto assinado com qualidade acaba por sortir efeito.

Privar a audiência da qualidade, em nome de alguns caprichos pessoais, é endividar-se perante o futuro, travando o processo giratório do nosso globo cultural.



Laetitea


Publicações relacionadas com música: Concursos online; Supersistible;

5.15.2009

Concursos online




Conforme se pode constatar pelo extenso panorama participativo na segunda edição do Rock Rendez Worten, parece claro que a dinâmica dos sectores dedicados ao alinhamento House, Hip Hop, trance, techno, dub, drum´n´basse e electrónica é de crescimento e consolidação, conferindo à tecnologia de processamento digital, como no caso das aplicações de reforço sonoro a invadir todos os segmentos de aplicação, benéficos esclarecimentos ao domínio audiovisual em geral.

Contudo, embora essa electrónica (experimental), quando com qualidade, nos conduza a uma profunda reflexão do processo creativo às dúvidas, certezas, ansiedades e aspirações que sua procura tem ganho nos últimos anos em Portugal, não escondo minha conservadora fidelidade por projectos pautados em suportes convencionais ou tradicionais. Caixas de ritmos a mandarem os bateristas para casa. Os teclados Midi a imitarem-nos quase toda a banda e os samplers idém, pela mesma ordem. A guitarra foi sobrevivendo às vàrias investidas, mas não saiu da contenda sem mazelas, transformando-se, subtilmente, numa espécie de "bacalhau sêco com cordas". Essa mutação deu-se pelos finais dos anos oitenta com os multiprocessadores de guitarra com versões digitais de tudo quanto era efeito conhecido até então.

Em suma, uma tecnhologia que evoluiu para a modelação virtual. Não nego o meu apreço pela mestria conterranea do J.M.Jarre ou por casos nacionais como o Mauriel, Cacho ou Vargas, entre muitos outros, e/ou aínda por elementos das editoras underground (ver a Kaos) igualmente alojados na minha estima, assumindo até que o benefício porpocionado por temperos oriundos da tecnolandia ponha a multidão a mexer em apresentações ao vivo de nomes nacionais estampados na música ligeira. É um facto. E se for em trabalhos com batida para o Verão.. sobre uma pequena frase de acordes bem orelhuda de uma figura apelativa destinada à comunidade feminina (...). Uma "trunfada" que dispensa os serviços do Luis de Matos 8) O fiasco não é ameaça, apesar da tal crise (sou optimista por defeito e confio no destino quando projectado e trabalhado de frente). Mas isso envolve trabalho de loucos em todos os sentidos!
Aliás, numa altura em que o mercado marca passo novamente num ciclo de expansão preocupante, as empresas que souberem enfrentar esta melindrosa inércia, sairão com forças redobradas, face às que apenas sabem enterrar a cabeça na areia e esperar que a crise passe. As empresas nacionais que souberem investir durante esta época (de recessão), não necessariamente aumentando os seus investimentos, mas mantendo investimentos em função dos seus objectivos, são aquelas que se encontrarão a médio - longo prazo - na linha da frente para capitalizar (uma vez mais) o crescimento do mercado. Por tudo isto, não será preciso dizer muito mais para justificar a razão pela qual a participação de todo(a)s os valores prometedores (embrionários), nestas iniciativas de plataforma - prateleira virtual é vital. Goste-se ou não da ideia, o tempo disponível continua mendigo para quem "vasculha" talentos. Pelo que apostar no mercado, seja qual for a escala pretendida, é tarefa com tracejado cirurgico à velocidade relâmpago! Os tempos mudam e os procedimentos também! Nenhum deles chega a aquecer o lugar! Tanto para músicos como para responsáveis pela industria servidora.
Algumas entidades gestoras de artistas, demasiadas (pre)ocupadas a poupar orçamento e tempo, assumindo-se sobejamente satisfeitas, preferem alegar que já têm músicos (e riscos) que cheguem, massacrando (pelas costas, obviamente) as que, apesar de um certo conforto facturado, não adormecem sob a bananeira e evitam aguardar pela ressurreição dos melhores dias.. É um pouco aproveitar cada migalha dos segundos positivos, enquanto outros fecham os olhos à espera que o tempo passe, convencidos que desligar o relógio é poupar tempo...

Isto é, cada trabalho (audio-visual) correctamente executado à escala nacional implica orçamentos colossais e uma logísica brutal de quem assume sua aposta e produção! O retorno desse aparato é, no mínimo, um começo indiscutível. Dito isto, neste caso, quer recorram à electrónica ou a instrumentos eléctricos, os concorrentes com fracos recursos não ficarão a perder se o projecto (demo) exposto, com ou sem suporte material adequado, soltar sua essência! Gravada em regime de software, hardware ou DI (Direct Input), sob ruido, impedância ou com microfones de condensador ou não, a medula do talento soa sempre a qualidade! Ou a falta dela, com ou sem o auxílio de um eventual suporte circense altamente sofisticado, condenado às catacumbas do esquecimento!

Com a minha profunda solidariedade perante iniciativas desta natureza,

Boa sorte a todo(a)s o(a)s concorrentes e bons vôos no futuro!



Laetitea



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