9.23.2009

Portugal in the Arena



Situated in the southwest of the Iberian Peninsula, between Spain an the Atlantic Ocean, Portugal is endowed with many qualities which make it an extremely attractive contry.
Know for the privileged climate and traditional warmth of its people, Portugal presents other characteristics of the utmost importance for the audiovisual industry (film and television).

Despite its small area (92000 square kilometres), Portugal is remarkable for the variety of natural landscape - excellent beaches not rarely desert (I am fortunate to live close and love it when the beach is deserted), fascinating mountains, vast plains, and also for the great value of its «decors» - towns surrounded by ancient walls, majestic castles (in this field, I admit that France wins), large number of historical monuments, typical villages and colourful markets. But with the vegetation, I admit that Portuguese is bad lover and not valued as it should be (sorry).

On the other hand, there are other factors of major importance for the audiovisual industry, namely the labour force and material (however, generally, filming in Portugal requires previous authorization. All requests must be written in portuguese language and is compulsory to include synopsis, indication of dates and locations of filmings, names of producer, director and production manager 8).
Among foreign motion pictures directed in Portugal, one can names Truffaul (La Peau Douce), Miller (L´accompagnatrice), August in Sintra (The House of the Spirits), Fuller, Deville, etc.. Large productions!
In fact, Portugal can complete with highly qualified technicians, workers, actors, professional assistants, recordists and extras. In terms of material, it is possible to satisfy all innovations that occur worldwide.
Recently (...), by the audiovisual industry was given new tasks and responsabilities towards movies activity and «moving images» in general, regardless institutional basis.
Existe in Portugal the association that aims to bring together feature film producers in order to promote a better knowledge, development, representation and protection (EU) of the profession and respective activity.

To preserve this patrimony and to foster the knowledge of this cience, contributing for the development of Portugal culture and ensuring the maintenance of the specific values associated with the television.. Portugal is not for sale.

This is our mission!!


Laetitea


9.08.2009

O Solnado da Paz



As minhas férias foram dolorosamente surpreendidas - interrompidas - pela nótícia do falecimento de um detentor da minha mais alta estima, consideração e simpatia, embora a providência não me tenha acordado senão escassos episódios de convivência, Raul Solnado, pelo que, jamais iniciaria a minha rentrée na blogosfera sem esta penosa introdução.

Ao cumprir o pungente dever do Adeus, também sob a plataforma virtual, não poderia deixar, ao mesmo tempo, de exprimir a minha sincera homenagem à dedicação que sempre teve pelo meio artístico. Foi essa entrega que desde há longos anos, foi apanágio o Raul nas diversas acções que empenhadamente desenvolveu, desde a sua dedicação inicial como humorista ao serviço de um certo exorcismo em nome dos padecentes de todas as desgraças guizalhando os infortúnos, depois sucessivamente como representante desta nobre virtude socio-humorista e por fim nas funções em prol da Arte amoldada ao arrebatamento e/ou à névoa meta-física terminal.
Não houve adversidades que o desencorajasse. Fica-lhe a comunidade artística (e não só) devedora de um enorme esforço, persistente e quotidiano ao seu serviço, dentro dos critérios e coragem que julgou serem mais adequados e justos ao seu progresso e desenvolvimento.
A minha homenagem deverá consistir em mantermo-nos firmes na defesa dos interesses colectivos - sociais - pelos quais o Raul sempre pugnou. Mas a desolação que este tributo tem por fundo destaca a notoriedade do humorista industrioso em engendrar popularidade com uma simples "pose d'enfant" narrando uma qualquer tragédia infantil.

Quero assim chegar à conclusão de que este meu intróito deixa aqui cruelmente registada a dor com que prossegue o meu futuro, longo, curto, infernal ou não, sem um dos poucos olhares mais ingênuos, dóceis, humildes e desesperados do palco que alguma vez me assaltou e exilou a chama mágica da vida. Uma criança que pensava como gente grande e me devolveu a matiz sem nunca a retocar ao entardecê-la.. como aquela gargalhada que madrugou sem nunca se zangar com a ribalta do dia e nos soube proporcionar um magnifico luar ao adormecer o sorriso.

E porque a sua "guerra" sempre se revelou a mais justa de todas, fica aqui o meu louvor entregue a este verdadeiro combatente e, agora, eterno Solnado da paz!


Laetitea

9.04.2009

Vasco da Gama encalhado



A produção de films de longa metragem de ficção, sendo um meio privilegiado de divulgação e prestígio cultural, continua, na maioria dos casos, a não conseguir captar os meios financeiros suficientes. O apoio do Estado sempre se revelou, em consequência, essencial, realizando-se o mesmo selectiva, directa e/ou excepcionalmente. Quanto à produção de curtas metragens - apontando em primeira ordem os documentários de criação ou filmes de animação televisiva -, esta continua num terrível rodopio e carece de ser eficazmente fomentada e incentivada. A notar, já que estamos a escassos dias e/ou horas pós-estreia das fitas Up e Ponyo (Disney/Pixar/Ghibli), em termos de cinema de animação, por exemplo, este tem permanecido, até agora, praticamente ignorado em Portugal.

Convém salientar que a regulamentação da assistência financeira à produção com distribuição - nacional - fixada, cumprindo o requisito do "difusor" raramente é posta em prática, apesar de se considerar que "o estreitamento das relações entre o cinema e a televisão é desejável e de encorajar".

Visando contemplar as produções (e co-produções) de importante dimensão financeira em relação à media nacional, que conciliam esse interesse cultural com a viabilidade comercial, reconhece-se o apoio do Estado como "meramente" suplativo!?. Trata-se de reconhecer, isso sim, o esforço do(a)s produtore(a)s que conseguem manobrar e rodar uma serie - de engrenagens - financeira dos seus projectos com recursos maioritários, girando, do outro lado, o apoio "oficial" a projectos de inegável interesse artístico e prestigiantes do audiovisual nacional (português).

Pelas provas claras fornecidas, ao alcance dos que mergulham neste lamacento pantanal de recursos televisivos (e/ou cinematográficos) actual, arrastadas pela qualidade alcançada do(a)s mais detemido(a)s que não hesitam em molhar os pés, prosseguem as políticas sucessivas de estrangulamento à nascente do prestígio de Portugal no mundo, com grandes intenções de embarcar - viajar e divulgar - a cultura portugesa.. num charco.


Laetitea